18 de setembro de 2012

de Barros são as letras que me orientam

Prefiro o verso que surge espontaneamente .
Aquele que consegue explicar tão completamente
até as coisas que estão do lado avesso,
minhas histórias que ficaram sem começo. 

Junto letra pela necessidade de entender,
quando preciso me encontrar...
E agradeço a todos os poetas
que tiveram a generosidade de me explicar.

Mas Manoel, que desconstrói as coisas e faz seu verso
pelo 'acriaçamento gramatical' das palavras, me versou o contrário:

Ao poeta faz bem
Desexplicar -
Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes

 É que ele guarda habilidades que eu não domino,
a sabedoria sintética de menino.
Só aprende "...aquele que gastou a sua história
na beira de um rio"

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