Nunca peço pra ter vontade de chorar.
Mas, também não meço o tempo
ou faço gesto pra vontade passar.
E se é assim de repente,
arrasto até correntes
para dar sinal
de que meu pranto é legítimo.
Cada gota de água e sal
que cai agora
é pra jogar fora
um motivo antigo.
Minha lágrima é letra
que encharca o papel
e me lava feito chuva
que escorre das nuvens.
Sou eu sob o céu.
29 de junho de 2013
18 de junho de 2013
9 de junho de 2013
7 de junho de 2013
p.alavra
É que não dava pra ser diferente.
No fim, escolhi o que fazer
sem saber
se gosto mais de letra
ou de gente.
Meu gosto é pelo encontro,
‘a distância mais curta
entre um e outro ponto’.
Pessoas que se encontram,
em qualquer parte sob o céu.
Letras que se encostam,
alinhadas pra contar uma história
na superfície do papel.
É onde a prosa começa,
é onde tem vírgula
quando a respiração tropeça.
E, de repente, nasce até verso.
No fim, escolhi o que fazer
sem saber
se gosto mais de letra
ou de gente.
Meu gosto é pelo encontro,
‘a distância mais curta
entre um e outro ponto’.
Pessoas que se encontram,
em qualquer parte sob o céu.
Letras que se encostam,
alinhadas pra contar uma história
na superfície do papel.
É onde a prosa começa,
é onde tem vírgula
quando a respiração tropeça.
E, de repente, nasce até verso.
2 de junho de 2013
Heterocromia adquirida
O chá, o que sobrou dos sonhos e aquela vontade antiga de ser inteiro. Alguns hábitos que o impedem de esquecer quem é, de onde veio e as pessoas que ama. Leva sempre na mala, com as outras coisas importantes. Só que, agora, tem mais saudade do que força pra seguir caminhando. Mas, ele nunca quis ser grande demais para chegar mais longe. Sua busca é por amplitude, quer ampliar a alma e marcar a retina com o maior número de cores que for possível. Sorte que ele não é de desistir assim tão fácil e tem aquela necessidade de colecionar pedaços do mundo.
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