26 de janeiro de 2013

Quando o carnaval chegar,
a orquestra vai tocar
aquele velho frevo-canção.
Estarei no meio da multidão.
Vou esperar pela menina
que parecerá tão linda
no alto da ladeira da colina
com o estandarte do bloco nas mãos.
Eu espero ter perdido
até as cores da minha sombrinha
que ficará a brincar sozinha,
três esquinas antes.
Porque os confetes são
a chuva que molha todo folião.
Serei todo coração
e quero pulsar até a quarta-feira.
Ter a alma lavada
e o pé de solas marcadas
com as cinzas do chão.


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